sábado, 27 de novembro de 2010

Vida


Não é exatamente a morte que me assusta
É essa angústia do não saber e o não viver
É essa fome, essa sede de amor e de vida
É a pressa, é o tempo...
Os dias dias, as horas, os minutos
Ecoam em mim como um lamento
Como num deserto a procura de um oasis
Eu tento andar, correr em direção do amor
Mas cada vez que me aproximo
Ele se afasta.
Tento então segurar a vida
E a agarro fortemente em minha mãos
Mas me decepciono ao perceber
que ao apertá-lá
Ela me escorre discreta e sutilmente
por entre os dedos...

(Rejane Luz de Carvalho)

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