domingo, 28 de novembro de 2010

Camaleão



Às vezes sou só alegria, sou festa, carnaval, fantasia
Ás vezes sou morte, tristeza e nostalgia
Há dias que sou vida, canto, danço, renasço, refloresço
Em outros me fecho, choro, vou murchando; quase desapareço
Tem momentos que sou criança feliz, pura, sou água transparente
Em outros, águas escuras, sombrias...
Aí eu sofro desesperadamente.
Passeio então pelos estreitos vales da morte
Mas de repente ressuscito das cinzas
E novamente me sinto viva e forte...
Quem serei eu então?
Serei eu um camaleão?
Ou apenas alguém que vive todos os momentos
Com muita intensidade e emoção!

(Rejane Luz de Carvalho)

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