sábado, 4 de dezembro de 2010

Andarilho



Envolto no manto dessa noite escura
Somente ouço os meus próprios passos
Cabeça baixa e de mãos nos bolsos
Não levo nada, só o meu cansaço
Sinto vontade de falar baixinho
E cantarolo qualquer canção
Olhando o cinza da calçada
Vejo que não mudou nada
E acelera meu coração
Ando sem rumo, sem endereço
Aonde vou, eu nem mesmo sei
Só sei que no fim dessa longa estrada
Estarei sozinho comigo mesmo
E mais nada...

(Rejane Luz de Carvalho)

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